Geral
18 de Fevereiro de 2019 às 14h15
Procuradora da República do MPF/RJ vence Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo
Maria Cristina Manella Cordeiro foi a vencedora na categoria Sociedade/Educação por projeto MPEduc no Rio de Janeiro
Foto: Larissa Borges - MPF/RJ
A procuradora da República Maria Cristina Manella Cordeiro venceu o Prêmio Faz Diferença, uma parceria do jornal O Globo com a Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na categoria Sociedade/Educação. No momento da indicação o jornal falou sobre a importância do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), idealizado para mapear as dificuldades que estavam sendo enfrentadas nas escolas do estado e gerar melhorias para a rede. Foi Maria Cristina quem teve a ideia, por exemplo, de usar dinheiro resgatado da Operação Lava Jato para colégios públicos.
O MPEduc foi idealizado pelo Grupo de Trabalho Educação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e foi desenvolvido para ser executado em parceria entre o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público dos estados. Nele, procuradores da República e promotores de Justiça obtém um diagnóstico acerca das condições das escolas públicas de ensino básico por meio da realização de audiências públicas, análise de questionários e visitas às escolas.
“O trabalho reconhecido e premiado pelo Jornal O Globo é fruto de uma iniciativa concebida em 2012, que só funcionou diante da parceria inédita estabelecida entre o Ministério Público Federal e todos os Ministérios Públicos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, numa clara e valiosa demonstração de que a soma de esforços coordenados e com objetivos definidos, no caso, visando a melhoria da educação básica, é capaz de gerar resultados surpreendentes, inovadores e criativos" explica a procuradora da República Maria Cristina Manella Cordeiro.
A procuradora ressaltou ainda que é um jeito novo de atuar, diferente da velha forma onde o MP apenas observa o ciclo de execução da política pública para, só ao final e diante da falha, processar o gestor.
"Nesse projeto, o MP é proativo, participa de tudo e colabora com o gestor pra encontrar soluções, envolvendo a sociedade e a comunidade escolar em todo o processo. Precisamos muito disso em nosso país! Mais parceria e colaboração e menos confrontos. Espero que nossas instituições reconheçam o valor desse trabalho, e atribuam à nossa atuação na defesa do direito à educação o destaque e a importância que ela merece", conclui a procuradora.
Assessoria de Comunicação Social