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Mato Grosso do Sul

Criminal
18 de Junho de 2020 às 15h50

Justiça recebe denúncias oferecidas pelo MPF contra 22 pessoas investigadas na Operação Decoada

Entre os réus estão um ex-secretário de Saúde e um ex-presidente da Fundação de Turismo de Corumbá

Arte retangular com fundo preto e a expressão 'Combate à corrupção' escrita em letras brancas

Arte: Secom/PGR

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra 22 pessoas pela prática de fraudes em processos de licitação, corrupção ativa e passiva e peculato. Os crimes, apurados no âmbito da Operação Decoada, deflagrada em 2012, resultaram no desvio de verbas federais destinados ao atendimento oncológico no município de Corumbá (MS), além de recursos públicos para a cultura e para os contratos em geral da administração municipal.

Entre os denunciados estão Lauther da Silva Serra, então secretário de Saúde de Corumbá e Rodolfo Assef Vieira, então presidente da Fundação de Turismo do município. Ambos foram denunciados por peculato, corrupção passiva e associação criminosa.

A apuração identificou que o grupo, que atuava pelo menos desde 2009, era dividido em três núcleos, que se mantinham permanentemente articulados para garantir os desvios: um núcleo formado por servidores públicos dentro da prefeitura de Corumbá e por titulares e sócios administradores das empresas fornecedoras dessa municipalidade; um segundo núcleo, constituído por servidores e empresários da área da cultura; e o terceiro núcleo, integrado por empresários que recebiam repasses destinados à implementação do serviço de oncologia no município.

Entre as práticas mais recorrentes do grupo estava a imposição de obstáculos à ampla concorrência nos processos licitatórios, inclusive para a disponibilização dos editais.

Além disso, verificou-se a realização de prorrogações ilegais dos contratos, às vezes com recurso à montagem dos procedimentos licitatórios, e a ausência de prestação de contas de forma idônea dos recursos recebidos pelos titulares das empresas vencedoras dos certames. Em apenas dois anos, aproximadamente R$ 2,8 milhões teriam sido repassados para o serviço de oncologia em Corumbá, sem comprovação dos procedimentos supostamente realizados.

Considerando a quantidade de denunciados e a complexidade dos fatos apurados, o Ministério Público Federal, visando garantir maior celeridade ao feito, desmembrou a acusação em três denúncias, já recebidas pela Justiça Federal.

Números dos autos na JF de Corumbá
0001509-88.2011.4.03.6004
5000265-24.2020.4.03.6004
5000286-97.2020.4.03.6004

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