MPF, SaferNet e CGI participam do #InternetMaisPositiva no Cristo Redentor
Campanha fecha série de 108 atividades promovidas em 22 estados pelo Dia da Internet Segura
Ascom PRR2
Aos pés do monumento do Cristo Redentor, foi promovido nesta sexta-feira (8) o encerramento da semana em que foi celebrado, em 151 países, o Dia da Internet Segura (Safer Internet Day 2019, no último dia 5). É o 11º ano de celebração da data no Brasil, onde a ONG SaferNet a promove desde 2009 – e com apoio do Ministério Público Federal, desde 2011. Neste ano, o MPF realizou atividades pela data no Rio de Janeiro, São Paulo – dois estados onde o MPF tem núcleos especializados no combate de crimes cibernéticos – e no Rio Grande do Sul, integrando a agenda que contou com mais de 108 eventos em 61 cidades de 22 estados.
Diante de centenas de visitantes de diversas origens no Corcovado, o evento #InternetMaisPositiva reuniu procuradores do MPF e representantes da ONG SaferNet e do Comitê Gestor da Internet (CGI.br) para destacar o papel do combate e prevenção das violações online de direitos. Os turistas e moradores que visitavam o monumento receberam materiais da campanha sobre segurança digital, sendo que dezenas aceitaram o convite para posar diante do Cristo com a moldura de apoio ao dia.
No ato solene, falaram representantes do MPF, SaferNet, CGI.br e Arquidiocese, que expressaram o significado do evento dentro da atuação de suas instituições. Em nome do MPF, a coordenadora nacional do Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética, Neide Cardoso de Oliveira, frisou que a segurança online é uma responsabilidade de todos, por isso, o MPF tem investido na repressão de crimes cibernéticos tanto quanto na prevenção de violações online de direitos, orientando crianças e jovens pelo projeto MP pela Educação Digital nas Escolas, de capacitação de educadores. O MPF também foi representado pela procuradora da República Ana Padilha, procuradora regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro, que também está à frente do projeto de educação digital.
“O MPF espera que o evento hoje possa dar a nossa sociedade a dimensão da importância e da necessidade da educação digital das futuras gerações”, afirmou a procuradora regional da República Neide Cardoso de Oliveira. “Noções de ética, cidadania e respeito ao outro na internet devem ser ensinadas sim nas escolas, devido à imaturidade própria da idade de crianças e adolescentes, que precisam apreendê-las, além de ajudar a desmistificar a ideia de que o professor precisa entender da tecnologia para ensinar tais noções.”
O advogado Bruno Bioni, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), criado para implementar os projetos do CGI.br, e autor do livro recém-lançado “Proteção de dados pessoais: a função e os limites do consentimento”, destacou que a segurança na internet presume que se possa usá-la sem preocupação e enalteceu o decálogo de princípios da internet no país, proposto pelo CGI.br em 2009 e que abrange questões como universalidade, diversidade, inovação e neutralidade da rede.
O diretor de prevenção da SaferNet, Rodrigo Nejm, opinou que é especial celebrar o Dia da Internet Segura no Cristo Redentor. “Esse é o lugar mais emblemático possível por sinalizar como é preciso abraçar a positividade”, afirmou Nejm, citando o lema da edição 2019 (“Internet mais positiva”) e o alcance de mais de 110 eventos em mais de 50 cidades.
O Padre Omar, do Santuário Cristo Redentor, fez questão de realçar o papel da transcendência para a busca de valores e inspiração quando se trata de segurança digital. Ele anunciou ainda que, a partir deste ano, o Dia da Internet Segura passará a constar no calendário oficial da Arquidiocese do Rio, cuja adesão teve, além da acolhida ao #InternetMaisPositiva no Cristo Redentor, um marco simbólico na iluminação do monumento nas cores azul e laranja (cores da campanha) na noite da véspera do evento no Rio.
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