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Pará

Indígenas
18 de Abril de 2022 às 18h25

#AbrilIndígena: MPF requisita informações sobre providências tomadas contra invasão da Terra Indígena Xipaya (PA)

Ofícios foram enviados ao Ibama, ICMBio e Polícia Federal

Imagem em formato retangular. Foto aérea que mostra curva de um riacho na Terra Indígena Munduruku, no sudoeste do Pará. O riacho está com cor que pode indicar excesso de lama no curso d'água. A floresta na beira do riacho está bastante desmatada, sendo que uma das áreas está completamente sem vegetação, tendo se tornado uma área só coberta de areia, com uma árvore caída.

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama, em 2018 (BY-SA 2.0)

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios à Polícia Federal, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) requisitando informações detalhadas sobre as providências tomadas pelos órgãos estatais nos últimos dias para conter a invasão, por garimpeiros, da Terra Indígena Xipaya, na região do médio Xingu, no Pará.

O MPF no estado acompanha a situação desde a última quinta (14). A denúncia da invasão foi feita neste dia pela liderança Juma Xipaya, que alertou sobre a entrada de uma balsa de garimpo com três andares na área indígena e que os garimpeiros teriam ameaçado quem foi tentar impedi-los. O vídeo da liderança viralizou nas redes sociais.

Ainda na madrugada do dia 15, o MPF enviou ofícios para as autoridades de segurança e de fiscalização ambiental para informar a situação e pedir providências. Foram acionados a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ibama, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil.

Nas horas seguintes, equipes do Ibama e do ICMBio, com apoio da Força Nacional, que já estavam fazendo operações de fiscalização na área, percorreram a região por via aérea e fluvial, mas os garimpeiros tinham conseguido esconder a balsa, após a repercussão do vídeo de denúncia da liderança indígena.

Foi só no sábado (16) que a imensa embarcação toda de metal, com 30 metros de comprimento e três andares, foi localizada, dentro da Reserva Extrativista (Resex) Riozinho do Anfrísio, unidade de conservação vizinha à Terra Indígena Xipaya. Em nota, o Ministério da Justiça chegou a anunciar que tinham sido detidos cinco adultos e apreendidos dois adolescentes.

Mas no domingo (17), segundo informações da imprensa e dos moradores da região, todos teriam sido soltos. Agora, o MPF quer saber quais providências foram tomadas pela PF, Ibama e ICMBio, responsáveis pela fiscalização ambiental e também pela apuração de eventuais crimes ambientais.

 

Ministério Público Federal no Pará
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