PGR participa da posse dos novos dirigentes do Superior Tribunal de Justiça
Laurita Vaz é a primeira mulher a chegar à presidência de uma das mais altas cortes de justiça do país
Foto: Antonio Augusto/Secom PGR
"De espírito sereno, mas rigorosa no combate à corrupção e exigente no controle das irregularidades, a nova presidente do Superior Tribunal de Justiça traz consigo o que mais precisamos nestes dias tempestuosos: sobriedade e coragem, ao lado da firmeza de caráter e de propósitos, em prol da distribuição da justiça e da sociedade". Assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, definiu a ministra Laurita Vaz, primeira mulher a chegar à presidência do STJ. Ele participou da posse dela e do ministro Humberto Martins no cargo de vice-presidente do STJ, nesta quinta-feira, 1º de setembro.
Janot reafirmou que as dificuldades econômicas, políticas e jurídicas que gravam este momento histórico somente podem ser suplantadas pela atuação firme das instituições públicas. "No que tange à luta contra a corrupção, penso que não devemos fechar os olhos para o curso da história vivida por outros Estados democráticos. Colhidas as experiências externas, fiquemos alertas para os movimentos internos que buscam desqualificar as instituições na tentativa da obtenção de resultados nem um pouco republicanos", declarou.
O procurador-geral da República falou da imensa alegria em testemunhar a assunção da ministra Laurita Vaz, egressa do Ministério Público Federal e colega de concurso, à presidência de uma das mais altas cortes de justiça do país. "O Ministério Público estará contigo, ombreando-a no curso da missão ora assumida", disse. Ele também felicitou o ministro Francisco Falcão, pelo último biênio à frente do STJ, e parabenizou os ministros Humberto Martins e João Otávio de Noronha, aos quais desejou uma profícua gestão à frente da Vice-Presidência e Corregedoria-Geral de Justiça, respectivamente.
Ele também afirmou que, nessa tarefa, o Ministério Público é parceiro do Poder Judiciário. "Quando fizemos opção pela magistratura, escolhemos a batalha e o modo a travá-la: a da promoção da justiça por intermédio de uma postura imparcial, não passional, nem conivente com desvios", destacou.
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