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Sergipe

Meio Ambiente
5 de Dezembro de 2019 às 15h15

Óleo no Mar: atuação da comunidade científica nas consequências do desastre ambiental é tema de reunião em Sergipe

Na ocasião, o MPF levantou questões que serão discutidas no encontro de Grupos de Trabalho que ocorrerá no Rio de Janeiro

Arte mostra as palavras Derramamento de óleo no Nordeste em branco, sobre fundo azul e preto, em referência às manchas de petróleo sobre o mar

O Ministério Público Federal (MPF) e a Marinha do Brasil se reuniram na quarta-feira (4), em Sergipe, para tratar da atuação da comunidade científica nas consequências do desastre ambiental do derramamento de óleo. Participaram da reunião o Capitão de Corveta Cesar Henrique Oliveira Borba, o Capitão de Fragata Guilherme Conti Padão, o professor doutor Ricardo Coutinho, do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, da Marinha do Brasil, e o procurador da República Ramiro Rockenbach. O desastre ambiental já impactou mais de dois mil quilômetros da costa brasileira, atingindo pelo menos 800 localidades em todos os estados do Nordeste e também do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

Durante o encontro, o professor Ricardo Coutinho, responsável pela Coordenação Científica dos Grupos de Trabalho, explicou que a formação dos Grupos de Trabalho (GT'S) se deu de forma a assegurar o máximo de participação de pesquisadores dos Estados afetados, além de especialistas de outros locais. Até o momento, foram formados sete GT’s. Cada um deles é coordenado por cientista referência no assunto.

O professor também esclareceu ao MPF sobre temas como o planejamento das pesquisas, a disponibilização de recursos financeiros, a participação das comunidades tradicionais (pescadores artesanais, marisqueiras, catadores de caranguejo, ostreiros etc) e a transparência de informações e comunicação à sociedade.

Na ocasião, o procurador da República Ramiro Rockenbach demonstrou a preocupação com a necessidade do financiamento para as pesquisas. “É extraordinária a disposição e compromisso dos cientistas envolvidos. Há muito a fazer e tem grande valor social esse esforço conjunto. Agora é garantir que os pesquisadores tenham estrutura e apoio, com recursos humanos, materiais e financeiros. O MPF aguarda, com expectativa, que em breve os valores sejam disponibilizados”, destacou.

Outro ponto questionado pelo MPF foi sobre a participação das comunidades tradicionais (pescadores artesanais, marisqueiras, catadores de caranguejo, ostreiros etc) nos Grupos de Trabalho. Sobre isso, o professor explicou que inicialmente cogitou-se a hipótese de se criar um GT somente para trabalhar esse tema. Mas, devido à complexidade das atividades, a questão foi integrada ao GT 3 e 4, que tratam de avaliar os impactos socioeconômicos e as áreas protegidas, respectivamente.

Evento no Rio de Janeiro

Nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, será realizado evento no Rio de Janeiro com os mais de cem pesquisadores de todo o país, que integram os GT’s. Todos os pontos levantados pelo MPF nesta reunião serão objeto de avaliação e de encaminhamentos no encontro dos cientistas. Confira na ata, os questionamentos do MPF em detalhes.

Os GT’s já criados são:
GT1 - Modelagem Numérica e Sensoriamento Remoto
GT2 -Avaliação de Fatores Bióticos e Abióticos
GT3 - Avaliação de Impactos Socioeconômicos
GT4 - Áreas Protegidas
GT5 – Praias
GT6 – Mangues
GT7 – Recifes

A ata da reunião está disponível aqui.

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