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Pará

Criminal
14 de Dezembro de 2022 às 21h55

Operação combate organização supostamente responsável por desmatamento e grilagem em terra indígena no Pará (atualizada)

Trabalho foi realizado nesta quarta-feira (14) pelo MPF, PF e Ibama

Colagem de fotos. A maior foto ocupa toda a área esquerda da imagem e mostra dois homens com roupas pretas analisando documentos. Um deles está de colete em que se lê Polícia Federal e outro está com camiseta em que se lê Ministério Público Federal. Na área direita da imagem, três fotos de tamanho menor. Na superior há grupo de pessoas com roupas onde se lê Polícia Federal e Ministério Público Federal. O grupo anda em calçada de área da zona urbana do município de Altamira. Ao lado do grupo há viatura da Polícia Federal. A foto da área central direita da imagem é uma imagem aérea de área de floresta desmatada e ocupada por casebres. A foto do canto inferior direito da imagem é de um agente do Ibama ao lado de uma gigante tora de madeira que está em parte carbonizada e em parte está pegando fogo.

Imagens por MPF, PF e Ibama

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) realizaram, nesta quarta-feira (14), operação para combater organização supostamente responsável por desmatamento e por apropriação ilegal de terras públicas na Terra Indígena Ituna/Itatá, no Pará.

Pela Operação Avarus, que também buscou reprimir o suposto crime de lavagem de dinheiro, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, sendo dez no Pará, três no Distrito Federal, um em Tocantins, um na Bahia e um em Minas Gerais.

Simultaneamente ao cumprimento dos mandados, foi realizada ação de retirada de invasores da Terra Indígena (TI).

A TI Ituna/Itatá tem seu uso restrito desde 2011 devido à presença de indígenas isolados. Apesar disso, nos últimos anos tem sido apontada como uma das mais invadidas e desmatadas do país.

Detalhes da atuação conjunta – As investigações demonstraram a existência de um grupo supostamente composto por grileiros, fazendeiros e servidores públicos com o propósito de comercializar áreas da TI.

Em Altamira (PA), um dos alvos da operação, investigado por grilagem, foi preso em flagrante por supostamente armazenar pornografia infantil. No município também foram apreendidas duas armas.

O procurador da República Gilberto Batista Naves Filho, que atua no caso e que participou do cumprimento de mandados, registra que as investigações vêm sendo realizadas há cerca de dois anos.

“Mais uma vez um trabalho conjunto entre instituições públicas demonstrou o quanto essas parcerias são fundamentais para o alcance de resultados positivos em casos extremamente complexos”, complementa.

Se as investigações resultarem no oferecimento de denúncia, a Justiça avaliará a culpa e a veracidade das alegações.

 

• Fotos e vídeos da operação

 

Com informações da Polícia Federal e do Ibama

 

Texto alterado às 10h30 de 20/12/2022 para complementar informações sobre o trâmite do caso, se houver oferecimento de denúncia.

Ministério Público Federal no Pará
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