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Amazonas

Meio Ambiente
21 de Dezembro de 2020 às 19h57

Operação identifica mais de 130 mil metros cúbicos de madeira ilegal no Pará

Investigação que culminou com apreensão histórica, nos rios Mamuru e Arapiuns, foi iniciada após identificação de carga oriunda de desmatamento ilegal em Parintins, no Amazonas

Imagem aérea de área desmatada com dezenas de toras de madeiras. A área está cercada por algumas porções de floresta.

Foto: Polícia Federal

Mais de 130 mil metros cúbicos de madeira ilegal em toras de espécies para exportação foram identificadas pela Polícia Federal durante a Operação Handroanthus GLO, acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF). O quantitativo é equivalente a 43.700 toras, ocorrida no oeste do Pará fronteira com Amazonas, ao longo dos rios Mamuru e Arapiuns, e é considerada a maior da história do país.

O monitoramento da região teve início em meados de novembro, após a apreensão de uma balsa em Parintins, no Amazonas, com 3 mil metros cúbicos de madeira extraídos do Pará. Informações sobre a origem desse carregamento e análise de imagens de satélite por meio do sistema Planet levaram a Polícia Federal, em sobrevoos de helicóptero, aos pontos onde foram encontradas as toras de madeira no Pará.

De acordo com o procurador da República Leonardo Galiano, a estimativa inicial em relação ao volume de madeira envolvido é de 131,1 mil metros cúbicos, mas esse número pode ser ainda maior, a depender do emprego da estrutura logística das Forças Armadas na Operação Verde Brasil 2, solicitada em Ofício dos representantes do MPF indicados pelo PGR ao Ministério da Defesa e tratada em reunião com o Presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal General Hamilton Mourão.

O combate à exploração de madeira na floresta Amazônica também foi tema de reunião do MPF com Ministério do Meio Ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na última semana e resultou no encaminhamento de medidas para prevenir a prática do crime na região. Também foram discutidos os resultados da Operação Arquimedes o impacto da repressão à exploração ilegal de madeira e os índices de desmatamento na Amazônia.

A necessidade de inclusão do ipê na lista de espécies florestais ameaçadas de extinção ou em situação de alerta da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites, na sigla em inglês) também foi pauta da reunião entre MPF, MMA e Ibama. A medida é objeto de procedimento do MPF no Amazonas. O ipê, cujo nome científico é Handroanthus, é a espécie mais explorada da região amazônica, de acordo com dados consolidados da Operação Arquimedes.

O Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o Jardim Botânico do Rio Janeiro e outras instituições estão levantando os dados e identificando os estudos sobre o tema para atender às requisições do MPF, que deverão subsidiar as providências adotadas pelo órgão. O Ipê é uma das espécies identificadas que estavam sendo comercializadas e potencialmente exportadas na Operação Handroanthus-GLO, motivo pelo qual foi escolhido para nomear essa nova frente da Operação Arquimedes e suas tecnologias e estratégias para o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia.

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