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Alagoas

Patrimônio Cultural
1 de Dezembro de 2022 às 14h20

FPI do São Francisco identifica dois novos sítios arqueológicos

"Pedra do Letreiro" possui painéis com inscrições rupestres e artefatos de pedra

Imagem da rocha com inscrições rupestres

Foto: Rute Barbosa (Iphan - FPI/AL)

A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco identificou, nesta quarta-feira (30), em Água Branca, no Sertão de Alagoas, dois novos sítios arqueológicos. Localizados numa área próxima ao Morro do Craunã, os dois painéis de pinturas e gravuras rupestres não estão cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas já eram conhecidos pelos moradores mais antigos da região, que batizaram o local de Pedra do Letreiro.

Ao todo, já são três novas descobertas arqueológicas realizadas pela Equipe 10 (Comunidades Tradicionais e Patrimônio Cultural), durante a 11ª FPI do São Francisco. A primeira havia sido na terça-feira passada (22) na comunidade Moxotó, Poço da Areia, território indígena Jeripankó, no município de Pariconha. O sítio havia sido localizado pelos indígenas e, assim como os reconhecidos nesta quarta-feira, ainda não está registrado no banco de dados do Iphan.

Confira imagens.

De acordo com a arqueóloga do Iphan em Alagoas, Rute Barbosa, integrante da Equipe 10, o reconhecimento foi possível graças aos relatos dos moradores do povoado Tingui, que acompanharam a visita ao sítio, onde também foram observados alguns instrumentos de pedra, dentre eles uma machadinha, popularmente conhecida pelos moradores da região como "pedra de corisco" ou "pedra de raio".

Já a denominação "Pedra do Letreiro", segundo afirma a arqueóloga, se deve à densidade de pinturas rupestres que ali se encontram. "Tratam-se de dois painéis relativamente preservados contendo uma quantidade significativa de pinturas e gravuras rupestres", pontua a arqueóloga.

Segundo o coordenador da Equipe de Comunidades Tradicionais e Patrimônio Cultural da FPI, o antropólogo do Ministério Público Federal (MPF), Ivan Soares Farias, há cerca de 18 sítios ainda sem registro na região, incluindo os localizados em território indígena, passíveis de reconhecimento e registro no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) do Iphan.

Além do Iphan e do MPF, compõem a Equipe 10 Instituto do Meio Ambiente (IMA), Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), Rede Mulheres de Comunidades Tradicionais (RMCT), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPA).

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