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São Paulo

31/03/2005 - Doleiro Najun Turner é preso em São Paulo

O doleiro uruguaio Najun Turner foi preso hoje de manhã pela Polícia Federal em seu apartamento na zona sul de São Paulo. Turner foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em 17 de fevereiro de 2004, a 10 anos de prisão por dois crimes contra o sistema financeiro: operar como instituição financeira não-autorizada pelo Banco Central e caixa-dois. Desde a condenação, se encontrava foragido.

Ontem, o Ministério Público Federal foi informado do endereço do doleiro na capital paulista. Por encontrar-se em sua residência, a PF não podia prendê-lo à noite, como prevê a Constituição Federal. O juiz Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Federal, expediu mandado de busca pessoal e a PF montou campana nas imediações do imóvel. Logo após as 6h, a partir de quando é permitida a prisão, os policiais entraram no imóvel e cumpriram a decisão judicial.

Dono de uma casa de câmbio, Turner operava como pessoa física no sistema financeiro, aplicando recursos de terceiros em operações com dólares, ouro e na bolsa de valores. Uma das corretoras de valores usadas por Turner em seus negócios era a Split, envolvida posteriormente no que ficou conhecido como escândalo dos precatórios.

Apesar das provas robustas colhidas em investigação do Ministério Público Federal de São Paulo, Turner foi absolvido pelo juiz federal afastado, João Carlos da Rocha Matos, em 02 de junho de 2000. O juiz hoje se encontra preso, acusado de liderar uma quadrilha de venda de sentenças judiciais, na ação que ficou conhecida como Operação Anaconda.

Ao estabelecer a pena de dez anos para Turner, o desembargador Luiz Stefanini levou em consideração todos os outros casos envolvendo o doleiro, como o seu envolvimento na Operação Uruguai, na qual foi investigado no Supremo Tribunal Federal ao lado do advogado Cláudio Vieira e do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Pesaram também na decisão denúncia pelo crime de lavagem de dinheiro oferecida pelo MP, em 2003, referente ao caso dos precatórios, e uma prisão que chegou a ser decretada contra ele por ter sido depositário infiel em outro processo.

Marcelo Oliveira
Assessoria de Comunicação
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