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São Paulo

27/10/09 - Traficante que se passava por diplomata é condenado pela JF

Roberto Pedrani responde também por lavagem de dinheiro e uso de documento falso em outro processo da Operação San Lucca; MPF vai recorrer contra absolvição do crime de associação para o tráfico internacional

Depois de ação penal movida pelo Ministério Público Federal em São Paulo, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani condenou dois acusados por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico internacional. A decisão ocorre em um dos processo oriundos da Operação San Lucca, deflagrada pela Polícia Federal em julho de 2008, que desmontou uma quadrilha que mandava cocaína da Colômbia para a Itália por uma rota que passava pelo Brasil.

O italiano Roberto Pedrani foi condenado à 33 anos de reclusão pelo crime de tráfico de drogas (duas vezes). Já o colombiano Nestor Alonso Castaneda Arevalo recebeu pena de 23 anos e três meses de reclusão por tráfico e associação para o tráfico internacional.

Roberto Pedrani, que se passava por diplomata, ainda responde, junto com sua mulher, por lavagem de dinheiro e uso de documento falso, processo na 2ª Vara Federal Criminal, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

A procuradora da República Carolina Lourenção Brighenti vai recorrer da decisão que absolveu  Roberto Pedrani do crime de associação para o tráfico internacional de drogas. Para a procuradora, há evidências suficientes que demonstram que Pedrani era um membro ativo da organização e não um mero revendedor de drogas.

PASSAPORTE -  Em julho de 2008, a Polícia Federal prendeu Pedrani em São Paulo. Ele utilizava um passaporte diplomático italiano falso para burlar a fiscalização e passar com a droga sem ser revistado.  Com o italiano, foram encontrados cerca de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e 20 quilos de cocaína.

Dois meses antes, a Polícia Federal tinha realizado busca e apreensão na casa de outros membros da quadrilha. No total, foram apreendidos 124 Kg de cocaína que seriam entregues à Pedrani. As investigações começaram em abril do ano passado, com informações fornecidas pela Agência Antidrogas do EUA (DEA), que apontavam ligações dos acusados com criminosos da máfia italiana, na região da Calábria.

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