MPF, PF e CGU deflagram 2ª fase da Operação Manobra de Osler
Investigação apura possíveis desvios de recursos do SUS na Secretaria de Saúde de Chapecó (SC)
Desde o início da manhã de hoje, 9 de fevereiro, policiais federais, com o apoio de auditores da Controladoria-Geral da União, estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão. As buscas estão sendo realizadas em uma clínica de reabilitação auditiva sediada em Chapecó (SC) e duas clínicas de diagnóstico por imagem, localizadas em Chapecó e Pato Branco (PR). Também são alvos da operação a residência de dois administradores dessas empresas, em Chapecó e Curitiba (PR). As suspeitas são de pagamentos por exames e procedimentos desnecessários ou que sequer teriam sido realizados. O volume de recursos destinados a apenas uma dessas clínicas atingiu quase três milhões de reais em 2016.
As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal, atendendo pedido do Ministério Público Federal (MPF). A decisão da 1ª Vara Federal de Chapecó aponta a existência de indícios da ocorrência, entre outros, dos crimes de peculato, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e associação criminosa.
Essa nova etapa da operação decorre do aprofundamento das investigações, iniciadas em 2015, a partir da análise dos elementos colhidos nas buscas e apreensões realizadas em novembro de 2016 na Secretaria Municipal de Saúde, numa clínica de medicina hiperbárica, no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Chapecó (CIS-AMOSC) e na residência e empresas dos envolvidos. Na ocasião, foi determinada a suspensão cautelar do exercício de qualquer função pública pela ex-secretária de saúde do município de Chapecó e do então diretor executivo do CIS-AMOSC.
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