Nota
Foto: TSE
O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, manifesta sua indignação com o envolvimento do procurador da República Ângelo Goulart Vilella em atividades ilícitas apuradas em nova fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira, 18 de maio. Ele acompanhou, juntamente com a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques, o cumprimento do mandado de busca e apreensão na estação de trabalho do procurador, que também atuava como um dos membros auxiliares da Procuradoria-Geral Eleitoral.
Os indícios apontam desvio de conduta em outra atribuição do procurador Ângelo Goulart Vilella, na Força-Tarefa da Operação Greenfield, conduzida pela Procuradoria da República no Distrito Federal. Para Nicolao Dino, essa conduta desviada não se coaduna com os princípios defendidos pelo Ministério Público Federal.
“A prisão do procurador reflete a nossa capacidade, enquanto instituição, de cortar na própria carne quando necessário, agindo prontamente no sentido de apurar atividades ilícitas, inclusive quando atribuídas a um membro do Ministério Público”, afirma.
Além da prisão e das buscas e apreensões nos endereços residencial e funcional do procurador, determinadas a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot assinou, nesta quinta-feira, a exoneração da função eleitoral e também revogou sua designação para atuar na Força-Tarefa da Operação Greenfield.
Nicolao Dino reforça que estão sendo adotadas todas as medidas para investigar as irregularidades apontadas, bem como as providências de responsabilização nas diversas esferas, assegurados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
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