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Rio de Janeiro

Geral
21 de Junho de 2017 às 11h35

Novo Plano de Legado Olímpico será analisado pelo MPF/RJ

Plano foi apresentado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico durante audiência pública

Centro de Tênis - Foto: Ascom/PRRJ

Centro de Tênis - Foto: Ascom/PRRJ

O Ministério Público Federal (MPF) irá analisar a consistência do novo Plano de Legado para a utilização das instalações do Parque Olímpico e de Deodoro e a última atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio 2016. O plano foi apresentado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) durante audiência pública, no último dia 14, realizada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

A nova proposta foi apresentada após reuniões e audiências públicas, uma vez que o plano anterior foi considerado inconsistente. O Ministério do Esporte ficou responsável por assumir as instalações do Parque Olímpico e de Deodoro, cuidar da manutenção e da utilização das instalações e buscar parcerias privadas. No Parque Olímpico estão: o Velódromo, o Centro de Tênis e as Arenas Cariocas 1 e 2; e em Deodoro, o Centro de Tiro Esportivo, de Pentatlo Moderno, de Hipismo, de Hóquei e a Arena de Deodoro. As formas de ocupação vão desde treinamentos, projetos e competições esportivas, eventos e projetos sociais.

O procurador da República Leandro Mitidieri, que participou da audiência pública, afirma que o MPF irá analisar a consistência do plano proposto na audiência. "Cobramos um plano de legado olímpico consistente desde pelo menos 2015. Vamos agora analisar a consistência do plano apresentado no dia 14 de junho. De toda sorte, já há o compromisso da AGLO com o Legado Olímpico Participativo, admitindo incorporar as propostas da população e da comunidade esportiva", ressaltou.

A Matriz de Responsabilidade também foi apresentada na audiência pública. O documento enumera as obras das arenas construídas ou reformadas para a competição e trouxe a última versão dos dados de custos da União e outros entes federativos e da iniciativa privada, relativos aos Jogos Rio 2016, aplicados em instalações esportivas e outras obrigações realização das Olimpíadas e Paraolimpíadas no Brasil. O documento deveria ter sido entregue em dezembro do ano passado pela Autoridade Pública Olímpica (APO), que foi extinta em março.

Até o momento, o custo dos jogos foi de R$ 41 bilhões, sendo desses R$ 7,23 bilhões de Matriz de Responsabilidade; R$ 24,6 bilhões de Políticas Públicas; e R$ 9,2 bilhões do Comitê Rio 2016. De acordo com a Matriz apresentada pela AGLO, os R$ 7,232 bilhões foram investidos pelo poder público federal (31,9%), estadual (0,1%) e municipal (10,4%) e iniciativa privada, que custeou 57,6% dos gastos. Desse total, R$ 2,222 bilhões vieram da União, recursos usados na construção e em obras no Parque Olímpico da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro, valor que inclui também as despesas com energia elétrica nas regiões da Barra, Deodoro e Copacabana, além de instalações complementares, como arquibancadas temporárias e outros itens.

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