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Rio de Janeiro

Criminal
11 de Novembro de 2016 às 13h20

MPF obtém condenação de 10 pessoas por exploração de jogo ilegal em Teresópolis (RJ)

Líderes da quadrilha – Vitor Pereira e Anderson Oliveira – foram condenados a mais de dez anos de prisão em regime fechado

Imagem ilustrativa - iStock

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Em denúncia do Ministério Público Federal em Teresópolis (RJ), a Justiça condenou dez pessoas por formação de quadrilha e exploração de jogos ilegais. As maiores penas foram para os líderes da organização criminosa – Vitor Pereira Lajas foi condenado a 11 anos e meio de reclusão em regime fechado, enquanto Anderson de Oliveira Santos foi condenado a dez anos e três meses de reclusão, em regime fechado.

De acordo com o MPF, a organização criminosa praticou reiteradamente inúmeras infrações penais ligadas à exploração ilegal de jogos de azar, por meio da utilização de máquinas eletrônicas programáveis (MEP's), conhecidas como caça-níqueis.


O modus operandi do grupo incluía a proximidade com as forças policiais, a fim de obterem informações privilegiadas acerca de operações de repressão ao jogo ilegal com o pagamento de propina. Além disso, a organização possuía toda uma sistematização para cooptação e expansão do negócio ilícito. O grupo possuía assessoria contábil, para promover inclusive a abertura e baixa de empresas de fachada e a intermediação na locação de imóveis, além de assessoria técnica para manutenção dos equipamentos.


As investigações se iniciaram em 2007, com uma operação que apreendeu um apontador do jogo e com ele havia diversos números de linhas telefônicas vinculadas à exploração do jogo ilegal, através dos quais foi possível chegar aos líderes da organização criminosa.


O cabeça da organização criminosa é Vitor Pereira Lajas, e detentor da “concessão” outorgada pelos banqueiros do jogo do bicho para exploração das máquinas caça-níqueis, utilizando o seu subordinado Anderson de Oliveira Santos para a execução da prática delituosa.


Anderson, conhecido como passarinho, seria uma espécie de líder, pois orquestrava as atividades da quadrilha, sendo diretamente subordinado a Vitor. Roberta de Sampaio da Silva seria a secretária da quadrilha. José Carlos Saad prestaria auxílio ao grupo, na qualidade de policial civil, repassando informações privilegiadas a respeito de ações policiais sigilosas de combate ao jogo ilegal e facilitando a liberação de máquinas apreendidas.


João Moura da Fonseca, o careca, era o intermediário que fazia a ponte entre a quadrilha e as forças policiais, obtendo informações privilegiadas. Breno Moreira Affonso era uma espécie de coordenador em Teresópolis, sob as ordens de Anderson, e fiscalizava e controlava diretamente as atividades dos homens de execução da quadrilha.


Bruno Moreira Affonso, Roni da Silva Quiteiro, Flávio Henrique da Silva Cordeiro e Valcimar Pontes de Souza eram os homens de execução do grupo criminoso, tendo como função cooptação de clientes (comerciantes locais) para a colocação as MEP's, assim como sua instalação, manutenção, recolhimento de dinheiro e pagamento de comissões. Eles eram conhecidos como “operadores”.


Além das penas de multa e reclusão aos líderes da organização criminosas, outras oito pessoas foram condenadas: Breno Moreira Affonso recebeu a pena de seis anos e 11 meses de reclusão em regime semi-aberto. João Moura da Fonseca e José Carlos Saad foram condenados, cada um, em 5 anos de reclusão em regime semi-aberto. Já Roberta, Bruno, Flávio, Roni e Valcimar foram condenados a dois anos e dois meses de reclusão, substituída por pena alternativa.


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