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4ª Região

Eleitoral
7 de Outubro de 2016 às 17h35

Votação no Presídio Central de Porto Alegre é a maior em pleitos municipais desde 2008

Confira retrato das eleições na penitenciária desde 2006; veja também números de Madre Pelletier e Fase neste ano

Presídio Central de Porto Alegre. Fotos: Ascom, PRR4

Presídio Central de Porto Alegre. Fotos: Ascom, PRR4

Na eleição do último domingo, 143 presos provisórios no Presídio Central de Porto Alegre exerceram seu direito de voto. O número é o maior registrado em eleições municipais no Rio Grande do Sul.

Em 2012, não houve seção instalada na penitenciária, porque não se atingiu o mínimo de 50 eleitores aptos a votar. Em 2008, primeiro pleito municipal com votação no Central, 52 presos provisórios votaram. Em números absolutos, as maiores votações ocorreram nos primeiros turnos das eleições gerais de 2006 e 2010: 363 e 215 votantes, respectivamente (veja tabela completa no final da matéria).

"O voto do preso provisório e do jovem infrator é essencial para manter os elos desses grupos com a cidadania política", avalia o procurador regional eleitoral no Rio Grande do Sul, Marcelo Veiga Beckhausen.

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Membros do MP eleitoral na seção do Presídio Central

Legislação - De acordo com o artigo 15, inciso III, da Constituição, são impedidos de votar apenas os que, no dia da votação, tiverem contra si condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. Portanto, presos provisórios e adolescentes internados têm o direito garantido por lei.

Permitir que essa parcela da população possa realmente votar, porém, requer atuação conjunta do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Judiciário e do Executivo. A cada pleito, as instituições envolvidas celebram termo de cooperação técnica em que definem as responsabilidades de cada uma (veja a íntegra do documento deste ano).

No Brasil, conforme o Tribunal Superior Eleitoral, o voto de presos provisórios existe em alguns Estados desde 2002. No RS, ocorreu pela primeira vez em 2006.

Madre Pelletier e Fase – No primeiro turno, também houve votação na Penitenciária Feminina Madre Pelletier e em três unidades da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). Confira os números abaixo. No foi possível, no entanto, instalar seções eleitorais em presídios do interior do Estado.

 

PENITENCIÁRIA FEMININA MADRE PELLETIER
aptos a votar comparecimento %
23 16 69,57%

 

FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SÓCIO-EDUCATIVO
Local aptos a votar comparecimento %
Case POA 37 18 48,65%
Comunidade Socioeducativa 68 45 66,18%
Case POA 32 13

40,63%

 

PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
1º turno

aptos a votar comparecimento %
2016 270 143 52,96%
2014 242 45 18,60%
2012 0 0
2010 513 215 41,91%
2008 103 52 50,49%
2006 709 363 51,20%
2º turno

aptos a votar votantes %
2016 270
2014 242 40 16,53%
2012 0 0
2010 513 128 24,95%
2008 103 52 50,49%
2006 709 342 48,24%

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