MPF apoia campanha Outubro Rosa pelo nono ano consecutivo
Fachada da sede da PRR4 permanecerá iluminada até o fim do mês
Foto: Ascom PRR4
Pelo nono ano consecutivo, a PRR4 apoia a campanha Outubro Rosa, mantendo sua fachada iluminada durante todo o mês de outubro. Desde os anos 1990, a campanha anual mobiliza a sociedade, compartilhando informações sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para o controle do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil (excluídos os tumores de pele não melanoma), e a mortalidade a ele associada pode ser reduzida com o manejo de riscos e a detecção precoce.
Com uma taxa de 13,68 óbitos/100 mil mulheres em 2015, a mortalidade por câncer de mama (ajustada pela população mundial) apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras. O Sul e o Sudeste são as regiões que apresentam as maiores taxas de mortalidade, com 15,26 e 14,56 óbitos/100 mil mulheres em 2015, respectivamente.
Prevenção e diagnóstico precoce - Estima-se que, em 2019, ocorram 59.700 casos novos de câncer de mama. Sua incidência aumenta em mulheres a partir dos 40 anos; abaixo dessa faixa etária, a ocorrência da doença é menor, bem como sua mortalidade. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior. Os principais fatores para reduzir a mortalidade são a redução de risco e o diagnóstico precoce da doença.
Segundo o INCA, é possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de alguns hábitos. Entre eles estão: praticar atividade física de forma regular, adotar uma alimentação saudável, não fumar, manter o peso corporal adequado, não ingerir bebidas alcoólicas e evitar o uso de hormônios sintéticos em altas doses. Em conjunto, essas ações diminuem significativamente as chances de uma pessoa desenvolver a doença.
Por outro lado, a observação habitual das mamas e os exames periódicos auxiliam no diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura. Segundo o INCA, a mortalidade da doença diminui em cerca de 20% nas mulheres entre 50 e 69 anos que realizam a mamografia a cada dois anos.
A Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomendam a realização anual da mamografia regular a partir dos 40 anos em mulheres assintomáticas, como define a Lei 11.664/2008. No SUS, porém, por determinação do Ministério da Saúde, a orientação é para que a mamografia seja realizada em mulheres com idade entre 50 e 69 anos a cada dois anos.
Confira outras informações na cartilha produzida pelo INCA, atualizada este ano: Câncer de mama: é preciso falar disso (5ª edição revista e atualizada).
Com informações do Instituto Nacional do Câncer e da Femama
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