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4ª Região

Direitos do Cidadão
21 de Março de 2018 às 18h40

Debate sobre equidade de gênero e raça reúne cerca de 90 pessoas no MPF em Porto Alegre

Discussão pautada pela exibição do documentário “Repense o elogio” contou com a presença de especialistas na temática

Componentes da mesa sentados com identidade visual do evento ao fundo (reproduzida em telão), além de bandeiras do MPF e dos três estados da Região Sul

Fotos: Ascom, PRR4

Mês marcado pelo Dia Internacional da Mulher. Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Foi nesse contexto que o Ministério Público Federal abriu espaço, neste 21 de março, à discussão sobre equidade de gênero e raça.

Para subsidiar o debate, o documentário “Repense o elogio”, de Estela Renner. A aprofundá-lo, os convidados Teresa Cristina Bruel, pesquisadora do Núcleo Indisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Ubirajara Carvalho Toledo, integrante do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

O filme aborda a maneira como as crianças são elogiadas e, consequentemente, o poder das palavras para desequilibrar as relações entre homens e mulheres. Enquanto meninas são lindas, princesas e delicadas, meninos são fortes, inteligentes e corajosos.

“De que forma vamos conseguir acreditar numa possibilidade de autonomia se, desde antes de nascer, nos dizem que vamos ser meninas, lindas, bailarinas, carinhosas, mães (e boas mães!), cuidadoras, amáveis, sensíveis, donas de casa?”, questionou Teresa ao falar sobre a dificuldade de se desconstruir pensamentos historicamente impostos.

“Minha proposta é que possamos encontrar lá dentro da gente o elogio que nos fez falta e se fazer um autoelogio. É a partir de cada uma e cada um de nós que vamos encontrar potência para autonomia. E potência para seguir elogiando as pessoas com outras coisas que não aquelas que aprendemos ao longo da vida que deveriam ser atribuídas a uns e a outras”, sugeriu a própria Teresa.

Ubirajara compartilha da ideia desconstrução. E fez a transição do gênero para a raça: “Assim como a menina é princesa bonita, o negro parado é suspeito e o negro correndo é ladrão. Há uma ideia de superioridade [de brancos sobre negros] que não existe. Lutamos cotidianamente para desconstruí-la. O que queremos é uma sociedade em que tenhamos o nosso lugar”.

O evento “Repensando palavras e atitudes: juntos pela equidade de gênero”, que reuniu cerca de 90 pessoas na Procuradoria Regional da República da 4ª Região, uma das sedes do MPF em Porto Alegre, foi promovido por sua Comissão Pró-equidade de Gênero e Raça, dentro da programação do mês da mulher. Além de Teresa e Ubirajara, compuseram a mesa o procurador-chefe substituto da PRR4, Marcelo Beckhausen, e a coordenadora da comissão, procuradora regional da República Carmem Elisa Hessel.

Debatedores – Além de pesquisadora da UFGRS, Teresa é professora convidada da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e consultora da ONG Coletivo Feminino Plural (veja o currículo completo). Já Ubirajara é membro da Comissão da Verdade sobre o Racismo no Estado (OAB-RS) e secretário-geral do Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos, organização do movimento social negro que atua há 19 anos junto às comunidades quilombolas no Rio Grande do Sul.

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