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2ª Região

Espírito Santo e Rio de Janeiro

Combate à Corrupção
25 de Abril de 2017 às 12h40

PRR2 pede retorno de Adriana Ancelmo para prisão preventiva

Dificuldade para fiscalizar regime domiciliar prejudica investigação. Parecer da PRR2 será julgado nesta quarta-feira (26) pelo TRF2

PRR2 pede retorno de Adriana Ancelmo para prisão preventiva
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que determine o retorno de Adriana Ancelmo para a prisão preventiva. Investigada na Operação Calicute, a ré foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada por seu esposo, o ex-governador Sérgio Cabral. Ancelmo cumpre atualmente prisão domiciliar concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, sob a alegação de que a acusada tem filhos menores de 12 anos.

O parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), que será julgado nesta quarta-feira (26) pela 1ª Turma do TRF2 e reforça recurso em sentido estrito da força-tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, destaca que as causas que originaram sua prisão não somente permanecem inalteradas como também ganharam robustez com o prosseguimento das investigações, não havendo razões para conversão em domiciliar.

Para a PRR2, a prisão preventiva é essencial para encerrar a prática de lavagem de dinheiro, crime usualmente cometido com o uso de telefone e acesso à internet. “Apesar das medidas de precaução determinadas, vedando o acesso a meios de comunicação, a difícil fiscalização do cumprimento torna evidente o risco de ela acessar e movimentar o patrimônio oculto por Cabral”, sustenta a procuradora regional da República Mônica de Ré.

Ainda de acordo com o parecer, o próprio TRF2 apontou, em manifestação anterior, que o benefício não alcançaria a ré tanto pelo fato de ter viajado diversas vezes sem os filhos quanto pela gravidade de sua conduta. A PRR2 defende ainda que a conversão em prisão domiciliar afronta o princípio da isonomia, que defende que todos são iguais perante a lei, “já que há milhares de outras mulheres com filhos detidas e que não foram favorecidas da mesma forma”.

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