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2ª Região

Espírito Santo e Rio de Janeiro

Eleitoral
30 de Novembro de 2017 às 12h30

PRE/RJ: Tribunal mantém prisão de Garotinho por unanimidade

Rosinha Matheus terá monitoramento eletrônico e não pode sair da cidade

Fachado do TRE (imagem de arquivo)

Fachado do TRE (imagem de arquivo)

Seguindo manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva do ex-governador Anthony Garotinho, denunciado por corrupção, organização criminosa e crimes eleitorais, entre 2009 e 2016. O Tribunal, também de acordo com o parecer da PRE, decidiu que a ex-prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ) Rosinha Matheus seja submetida a monitoramento eletrônico e proibida de sair de seu município.

Garotinho foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por extorquir quantias vultuosas em dinheiro de empresários que tinham créditos com o Município de Campos, com a concordância se sua esposa, Rosinha, que à época era prefeita da cidade, sob a ameaça de atrasar a liberação de pagamentos. Os valores eram utilizados para financiar as campanhas de seu grupo político. Ainda de acordo com denúncia, a organização criminosa liderada pelo ex-governador usava de verdadeira coação ilegal, contando inclusive com um membro que portava armas.

Além disso, segundo colaboração de um dos envolvidos no esquema, o grupo econômico J&F fez uma doação ilegal de R$ 3 milhões, simulando um contrato com uma empresa indicada por Garotinho para financiar sua campanha ao governo do estado em 2014 – valores esses não declarados em sua prestação de contas.

A PRE defendeu a manutenção da prisão preventiva de Garotinho alegando a necessidade de garantir a regular tramitação do processo, sob o risco de o ex-governador interferir na instrução processual em curso, inclusive, coagindo testemunhas. “As condutas narradas na denúncia são graves e a interferência do denunciado, como líder da organização criminosa, podem prejudicar a correta aplicação da lei penal”, defendeu o procurador regional eleitoral Sidney Madruga durante o julgamento.

Como não tinha papel de liderança na organização criminosa, apenas consentindo os crimes praticados por Garotinho, Rosinha Matheus teve a prisão preventiva substituída por monitoramento eletrônico, proibição de manter contato com testemunhas e de se ausentar de sua cidade, além do recolhimento domiciliar durante a noite e dias de folga.


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