Lava Jato/RJ: TRF2 mantém prisão do empresário Jacob Barata Filho
MPF investiga esquema de pagamento de propina no setor de transportes do RJ
Segundo as investigações da Operação Ponto Final, o esquema teria movimentado mais de R$ 260 milhões em caixa dois na Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). Esse dinheiro era usado para pagar propina a diversos políticos e agentes públicos em busca de favorecimento aos interesses das empresas filiadas à federação. O empresário e outros três investigados operavam um esquema paralelo de contabilidade, alimentado por meio do recolhimento semanal de dinheiro em espécie nas empresas de ônibus.
A maioria dos desembargadores da 1ª Turma Especializada concordou com a argumentação do MPF da 2ª Região de que a liberdade do investigado representa um risco à ordem pública e ao prosseguimento das investigações. “Em virtude do grau de envolvimento do investigado nos delitos, da posição que ele exercia na organização, aliados a sua condição de grande prestígio e poder econômico, não cabe a suspensão da prisão preventiva e aplicação de outra medida cautelar”, defendeu a procuradora regional da República Mônica de Ré, integrante da força-tarefa em 2ª instância.
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