Lava Jato/RJ: TRF2 mantém prisão de empresário Miguel Iskin
Réu é investigado pela operação Fatura Exposta por corrupção na saúde
Segundo as investigações, o empresário era o responsável por organizar um cartel de empresas estrangeiras para fraudar as licitações de serviços e produtos de saúde do governo estadual. Em esquema com o empresário, a Secretaria de Saúde organizava processos licitatórios que continham cláusulas bastante específicas que inviabilizavam a concorrência de empresas de fora do esquema. Em contrapartida, Iskin pagava propina de 10% sobre os contratos com o poder público para a organização criminosa liderada por Cabral. Entre 2007 e 2014, foram pagos mais de R$ 16,4 milhões.
Para a PRR2, a magnitude da lesão aos cofres públicos e a necessidade de se garantir a aplicação da lei penal reforçam a importância de se manter a prisão preventiva do investigado. “O momento é de enfrentamento à teia de relações espúrias que sustentou os privilégios do grupo Iskin. Para isso, além de tempo, é preciso impedir que novos atos impeçam as investigações em andamento”, sustenta o parecer.
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