Investigação da Lava Jato/RJ sobre rede de crimes transnacionais é finalista em prêmio
Júri da ANPR reconhece trabalho contra organização atuante no Brasil, Paraguai e Uruguai
Arte: Secom/PGR
A investigação dos crimes cometidos pela organização liderada pelo doleiro Dario Messer no Brasil, Paraguai e Uruguai está entre as três atuações do Ministério Público Federal (MPF) finalistas do VIII Prêmio República na categoria Combate à Corrupção. A iniciativa da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) premia, a cada ano, trabalhos do MPF, projetos da advocacia, responsabilidade social e reportagens jornalísticas. Os vencedores das dez categorias da edição de 2020 serão anunciados em cerimônia virtual em 30 de julho (leia aqui a lista completa de finalistas).
A Operação Patrón, da Força-tarefa Lava Jato/RJ, mapeou uma rede de crimes em três países do Mercosul e gerou denúncia contra os doleiros Dario Messer e Najun Turner, o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes e outras 16 pessoas, entre empresários, políticos, advogados e operadores. Concorrem ao prêmio o procurador regional da República José Augusto Vagos, do MPF na 2a Região (RJ/ES), e os procuradores da República Eduardo El-Hage, Almir Sanches, Fabiana Schneider, Felipe Bogado Leite, Gabriela de Goes Câmara, Marisa Ferrari, Renata Ribeiro Baptista, Rodrigo Timóteo, Sérgio Pinel e Stanley Valeriano da Silva, do MPF/RJ.
Finalista em outra categoria – A Lava Jato/RJ concorre ainda à premiação na categoria Criminal e Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional. O finalista é o acordo de colaboração premiada de Dan Messer, filho de Dario Messer, que permitiram avanços em apurações no Brasil e no exterior e a devolução de R$ 370 milhões em valores, imóveis e obras de arte. Em função desse êxito, o acordo foi inscrito no prêmio como “Colaboração premiada como fonte de justiça restaurativa”.
Prêmio – O Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal é uma iniciativa da ANPR para identificar e dar visibilidade à atuação dos membros do MPF e estimular parcerias com a sociedade na promoção da Justiça e defesa do Estado Democrático de Direito. Em 2016, o MPF na 2a Região teve premiado, na categoria Combate à Corrupção, o trabalho da Operação Cadeia Velha, que reprimiu um esquema de corrupção envolvendo lideranças da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a federação de empresas de ônibus (Fetranspor) e a construtora Odebrecht.
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