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1ª Região

Combate à Corrupção
17 de Julho de 2019 às 16h35

Aviso de pauta: TRF1 julga extorsão de Leonardo Bandarra e Déborah Guerner contra o ex-governador José Roberto Arruda

Jorge Guerner, Durval Barbosa e Marcelo Carvalho também são réus na ação. Processo é referente à Operação Caixa de Pandora

Aviso de pauta: TRF1 julga extorsão de Leonardo Bandarra e Déborah Guerner contra o ex-governador José Roberto Arruda

Na quinta-feira (18), a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) julgará a ação penal n° 0071906-36.2010.4.01.0000/DF, na qual os promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Leonardo Bandarra e Déborah Guerner são acusados pela prática do crime de extorsão contra o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.

Também são réus na ação por extorsão o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa; Marcelo Carvalho, então Superintendente do Grupo Paulo Octávio; e Jorge Guerner, empresário e marido da promotora. O processo é referente à Operação Esperança, em desdobramento da Operação Caixa de Pandora, deflagrada em 2009.

A denúncia, com prescrição próxima, foi autuada no TRF1 em 12/11/2010 e recebida pelo Tribunal, por unanimidade, em 27/07/2011. No entanto, o processo foi redistribuído ao atual relator, desembargador federal Kassio Nunes Marques, apenas em 15/08/2018.

Leonardo Bandarra e Déborah Guerner foram condenados, em junho último, pela mesma Corte e também no bojo da Operação Esperança, por concussão, violação de sigilo funcional e à perda dos cargos públicos. Na ocasião, Jorge Guerner foi condenado pelo crime de receptação. Confira detalhes aqui.

Denúncia – Segundo o MPF, em julho de 2009, a promotora Déborah Guerner, com o auxílio e orientação de seu marido, Jorge Guerner, e do então procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Leonardo Bandarra, dirigiu-se à residência oficial do governador para uma audiência, acompanhada de Marcelo Carvalho. Na ocasião, ela ameaçou divulgar uma gravação de Arruda recebendo de Durval Barbosa determinada quantia de dinheiro, caso não recebesse um pagamento de R$ 2 milhões e vantagem indevida para uma empresa na qual seu marido tinha negócios.

O MPF destaca a cumplicidade entre Leonardo Bandarra e Déborah Guerner, não só pelo fato de ambos serem membros do MPDFT, mas também pela forma dolosa e premeditada de suas atuações e condutas.

Durval Barbosa teria adotado a conduta de gravar as entregas de dinheiro obtido de forma ilícita para diversas autoridades do Governo do Distrito Federal, incluindo José Roberto Arruda, com o intuito de conseguir vantagem financeira, sob a ameaça de divulgar as imagens.

Marcelo Carvalho marcou a reunião e teria viabilizado a entrada de Deborah Guerner na residência de Arruda quando ela o ameaçou.

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