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Procuradoria-Geral da República

Cooperação Internacional
19 de Abril de 2017 às 18h15

Secretaria de Cooperação Internacional recebe representante do Senado americano

Brandon Yoder buscou conhecer as práticas aplicadas no combate à corrupção

Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR

Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR

O secretário de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal (MPF), Vladimir Aras, recebeu nessa terça-feira (18) o consultor da Comissão de Relações Internacionais do Senado dos Estados Unidos, Brandon Yoder, que buscou conhecer as práticas aplicadas pelo Ministério Público no combate à corrupção. No encontro, Aras explicou a origem do trabalho realizado pelo MP nesse âmbito, especialmente a forte influência da cooperação internacional no desenvolvimento de investigações como as realizadas na operação Lava Jato.

“Graças à cooperação internacional, um dos principais pilares da operação, o MPF conseguiu provas fundamentais para processar executivos e autoridades identificados nas investigações. Esse caminho internacional foi facilitado pela existência de um marco normativo adequado para a cooperação internacional, criado a partir de 2001 e se intensificou em 2012 e 2012, quando houve um aperfeiçoamento legislativo significativo, que facilitou a investigação de crimes de lavagem de dinheiro, a luta contra a corrupção e a criminalidade organizada”, explica o secretário.

Ele mencionou que, em 2013, foi aprovada a Lei do Crime Organizado, que disciplina as técnicas de investigação, e uma delas é a colaboração premiada. Neste mesmo ano, foi aprovada a Lei Anticorrupção Empresarial Brasileira, que regula os acordos de leniência. No ano anterior, havia sido aprovada importante reforma na Lei 9.613/1998.

Brandon Yoder explicou o trabalho realizado na comissão do Senado norte-americano e mostrou interesse em aprimorar a cooperação entre os dois países. “É importante para nós sabermos se já houve alguma demora no fornecimento de dados, porque dependemos do tempo investido pela Justiça para que esta cooperação aconteça”.

De acordo com o representante americano, as investigações realizadas no Brasil tiveram impacto em países como Peru, Colômbia, Venezuela, entre outros. “Algumas práticas brasileiras viraram modelo para outras nações, como em Honduras, especialmente no que diz respeito à adoção de acordos de colaboração premiada e combate à corrupção", O consultor também discutiu a influência que a aprovação de tratados internacionais teve neste caso. "Estou muito impressionado com a eficiência dos órgãos que atuam na operação Lava Jato”, elogiou.

Como responsável por assuntos relacionados a todo o Hemisfério Ocidental, Yoder esteve no Brasil para uma visita a instituições federais nos países com os quais os Estados Unidos mantém relações intergovernamentais. O primeiro-secretário da Embaixada dos EUA no Brasil, Adedeji Okediji, também acompanhou a reunião, já que é responsável pela política interna do órgão.

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