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Procuradoria-Geral da República

Eleitoral
26 de Outubro de 2018 às 18h15

Raquel Dodge pedirá ao STF que garanta liberdade de expressão em universidades públicas

Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental busca reparar lesão a princípios fundamentais garantidos pela Constituição

Arte retangular com fundo verde claro, o mapa do Brasil em verde escuro e uma faixa amarela sobre o mapa, com a palavra “Eleitoral” escrita em letras pretas.

Arte: Secom/PGR

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que conceda liminar para “restabelecer a liberdade de expressão e de reunião de estudantes e de professores no ambiente das universidades públicas brasileiras”. O anúncio foi feito na abertura da sessão extraordinária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (26). A medida tem como base as notícias veiculadas nos últimos dias, segundo as quais universidades públicas em todo o país estariam sendo alvo de ações para coibir a manifestação do pensamento.

A PGR, que também atua como procuradora-geral Eleitoral, explicou que ajuizará no STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Esse tipo de ação busca evitar ou reparar lesão a princípio fundamental previsto na Constituição que tenha sido provocada por ato do poder público. Segundo ela, nas ações que vêm sendo noticiadas “há indícios claros de que houve ofensa à liberdade de expressão, de reunião e de cátedra, que garante a autonomia universitária e o debate nesse ambiente”. “Estou requerendo ao STF providências para assegurar a plena vigência da Constituição Federal no país, sobretudo nesse momento de eleições”, afirmou.

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também anunciou a adoção de providências para coibir excessos no exercício do poder de polícia pela Justiça Eleitoral em universidades de diversos estados. Ao ler uma nota na abertura da sessão, a ministra ressaltou ser fundamental garantir o respeito integral aos preceitos constitucionais e assegurar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, bem como o pluralismo de ideias. “A liberdade de manifestação é sempre o princípio a ser intransigentemente protegido”, afirmou.

O assunto também foi objeto de manifestação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal. Em nota pública, divulgada nesta sexta-feira (26), a PFDC aponta como potencialmente incompatíveis com o regime constitucional democrático iniciativas voltadas a impedir que discentes e docentes de universidades manifestem livremente seu entendimento sobre questões da vida pública no país.

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