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Procuradoria-Geral da República

Cooperação Internacional
4 de Dezembro de 2018 às 15h25

PGR recebe delegação Suíça para discutir cooperação no âmbito da Operação Lava Jato

Evento reúne procuradores que integram as Forças Tarefas responsáveis pelas investigações nos dois países

Foto mostra o momento em que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abre o evento

Foto: Antonio Augusto Secom/PGR

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a criação de mecanismos estruturantes que possam não só combater, mas também evitar crimes como a corrupção e a lavagem de dinheiro entre Brasil e Suíça. A afirmação foi feita na manhã desta terça-feira (4), na abertura do evento que reúne procuradores que estão à frente da Operação Lava Jato nos dois países. A reunião de trabalho prosseguirá até quinta-feira (6). Na abertura, além dos procuradores, também estiveram presentes representantes da Embaixada da Suíça.

Organizado pela Secretaria de Cooperação Internacional (SCI), o evento tem o objetivo de fortalecer relações de cooperação entre o Ministério Público Federal (MPF) brasileiro e autoridades suíças para o intercâmbio de informações. O país europeu é, atualmente, o principal parceiro do Brasil, sobretudo na recuperação de recursos desviados dos cofres públicos brasileiros. Os investigadores brasileiros já apresentaram 95 pedidos de cooperação às autoridades suíças.

Ao abrir o evento, Raquel Dodge destacou a expectativa positiva em relação à reunião técnica. Segundo ela, a troca de informações entre os Ministérios Públicos resultará não só em cooperação para os casos pontuais de corrupção e lavagem de dinheiro que envolvem investigações nos dois países, mas também possibilitará a criação de mecanismos estruturantes, como uma legislação mais solidificada, que impeça o trânsito ilícito de verbas públicas entre os países. “Ao Ministério Público brasileiro interessa punir os infratores dos atos de corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado já minimamente desvendados, mas sobretudo, interessa que este tipo de conduta seja peremptoriamente desestimulada pela atuação da Justiça e também pelo desenho das políticas públicas”, reforçou a PGR.

Em relação à metodologia de trabalho, a procuradora-geral afirmou que o objetivo de reunir os procuradores que estão à frente das investigações foi ampliar a comunicação e facilitar o diagnóstico de prioridades. Conforme destacou, todas as investigações em curso nos quatro núcleos de investigação em operação no Brasil (Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e PGR) são igualmente importantes e nem sempre é fácil definir qual dos pedidos de cooperação terá preferência. “Imaginamos que era melhor aproximar as equipes para que elas próprias estabeleçam as suas prioridades”, resumiu. Raquel Dodge enfatizou, ainda, que a reunião também representa uma oportunidade para que seja discutido um formato de trabalho de equipes de investigação conjunta na perspectiva de trazer resultados mais rápidos e efetivos para as apurações em andamento nos dois países.

O embaixador suíço Andrea Semadeni também destacou a importância da reunião de trabalho e da cooperação bilateral já estabelecida entre os países. Na ocasião, ele enfatizou a disposição das autoridades suíças em colaborar com o avanço das investigações conduzidas pelos ministérios públicos brasileiro e suíço.

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