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Procuradoria-Geral da República

Consumidor e Ordem Econômica
15 de Março de 2019 às 14h5

PGR defende alternativas extrajudiciais para resolver conflitos envolvendo relações de consumo

Palestrante em evento do Ministério da Justiça, Raquel Doge também destacou a importância de as empresas melhorarem qualidade dos serviços

Foto aberta do auditório, que mostra a mesa dos palestrantes e os participantes do evento

Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR

“Nas relações de consumo é importante resgatarmos a cultura de que vivemos em sociedade, em que confiamos uns nos outros”. A afirmação foi feira na manhã desta sexta-feira (15) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante painel sobre desjudicialização, proteção e defesa do consumidor. Organizado pelo Ministério da Justiça, o evento marcou as comemorações do Dia Mundial do Consumidor, celebrado em 15 de março. A procuradora-geral palestrou no primeiro painel que teve o objetivo de discutir a importância de soluções alternativas à judicialização para resolver problemas e impasses decorrentes de contratos envolvendo o fornecimento de produtos e serviços. Também falaram sobre o tema outras autoridades como o ministro da Justiça, Sérgio Moro e a juíza Lívia Cristina Marques Peres, representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Raquel Dodge elogiou a iniciativa do Ministério da Justiça, frisando que o Ministério Público Federal (MPF) dispõe de ofícios exclusivos e uma Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) para tratar dos direitos do consumidor. Lembrou que os números apresentados no seminário – como o que aponta o alto índice de resolutividade de impasses por meio da plataforma consumidor.gov.br ligada ao MJ – são uma prova da necessidade da chamada desjudicialização. Segundo ela, instrumentos como a medição, a conciliação e a arbitragem são fundamentais para a solução de conflitos. “O Ministério Público apoia este seminário e confia na adoção de políticas e no trabalho que vem sendo feito para ampliar a resolutividade extrajudicial nesse tema”, afirmou.

A procuradora-geral ainda enfatizou a importância de cuidar de princípios como transparência, segurança na informação, acesso e qualidade dos serviços prestados. Segundo ela, empresas e órgãos públicos devem trabalhar pela implementação destes critérios na perspectiva de se fazer justiça social e proteger a dignidade humana. “Consumidores e usuários de serviços e bens essenciais à vida humana clamam, com razão, por medidas efetivas e clara intervenção do Estado no cumprimento de seus deveres constitucionais”, exemplificou Raquel Dodge, reiterando que tão importante quanto ampliar as alternativas de resoluções pela via extrajudicial é a busca pela melhoria da qualidade do serviço prestado ao consumidor. O evento contou ainda com outros painéis em que foram debatidas a proteção de dados e a relação das agências reguladores com os direitos do consumidor.

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