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Procuradoria-Geral da República

Patrimônio Cultural
19 de Novembro de 2018 às 17h55

MPF recomenda que Iphan realize inventário de edifícios tombados em 90 dias

Relatório deverá especificar se as edificações em todo o país possuem ou não Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico (PPCIP) e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

Arte retangular com fundo que lembra uma folha de papel, sobre a qual uma mão segurando uma caneta está prestes a escrever. Em destaque: a palavra Recomendação e a logomarca do MPF.

Arte: Secom/PGR

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (4CCR), emitiu recomendação ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que o órgão realize, no prazo de 90 dias, o inventário nacional de todos os edifícios tombados pela autarquia. O levantamento deve incluir o arquivo central e as unidades especiais do Iphan e edifícios, museus e igrejas que abrigam coleções, arquivos, bem como acervos arqueológicos ou acervos tombados.

No estudo, o Iphan deve informar se as edificações possuem Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico (PPCIP), Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), e Plano de Gerenciamento de Riscos. Foram excluídos da recomendação os museus geridos pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), bem como o Arquivo Nacional e a Biblioteca Nacional, que já são objeto de atuação pelo MPF.

Caso os edifícios tenham os planos mencionados, o levantamento deverá indicar se os projetos já foram executados, total ou parcialmente, e em que fase estão. O Iphan tem o prazo de dez dias para acatar parcial ou integralmente a recomendação ou apresentar as razões para eventual negativa. No documento, o MPF alerta que, em caso de negativa, poderá adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

Ibram e Arquivo Nacional – A recomendação é um desdobramento da Ação Coordenada para Prevenção de Riscos ao Patrimônio Cultural, iniciativa da 4CCR com o apoio do GT Patrimônio Cultural, deflagrada logo após o incêndio que destruiu o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro. O objetivo da ação é verificar o estado de conservação do patrimônio histórico do país e cobrar do poder público medidas para garantir sua preservação.

Na primeira etapa, o MPF expediu ofício às 30 unidades museológicas geridas pelo Ibram, para verificar a existência dos planos de gerenciamento de riscos, de prevenção e combate a incêndios e situações de pânico, e de autos de vistorias do Corpo de Bombeiros. Os dados mostraram que, dos 30 museus, apenas cinco haviam elaborado e executado o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico (PPCIP). Vinte museus – ou 2/3 do total – alegam falta de recursos para executar os projetos de prevenção de incêndio. Até agora, seis recomendações já foram expedidas aos museus do Ibram e uma ao Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, para que regularizem a situação.

Íntegra da recomendação enviada ao Iphan.

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