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Comunidades Tradicionais
3 de Outubro de 2017 às 15h30

MPF lança cartilha sobre legislação da pesca artesanal

Publicação integra projeto socioambiental desenvolvido pelo MPF na Baía de Sepetiba (RJ)

MPF lança cartilha sobre legislação da pesca artesanal

O Ministério Público Federal (MPF) lançou cartilha contendo as principais normas que regulam a atividade pesqueira no Sul e no Sudeste brasileiro. O documento é destinado aos pescadores e pescadoras artesanais que trabalham nessas regiões e tem por objetivo informar adequadamente os pescadores sobre seus direitos e deveres.

A cartilha é parte de um amplo projeto de diálogo e defesa do meio ambiente e dos direitos coletivos dos pescadores artesanais na área da Baía de Sepetiba (RJ). Ela foi elaborada com a colaboração técnica da Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul/ICMBio), da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Urbano, Território e Mudanças Contemporâneas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nutemc/FFP/Uerj).

“Com esse esforço coletivo, de regularização e conhecimento dos direitos e deveres de todos, acreditamos também estar contribuindo para a redução da pesca predatória que ameaça de extinção o boto-cinza da baía, e outras espécies da fauna essenciais ao equilíbrio ecológico da região”, afirma o procurador da República no Rio de Janeiro Sérgio Suiama, responsável pela cartilha. No Ministério Público Federal, a publicação foi coordenada pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais (6CCR).

Desi nformação – Para o MPF, é essencial assegurar o mais amplo direito à informação aos pescadores, inclusive sobre os órgãos públicos envolvidos na fiscalização da atividade. "A legislação sobre pesca no Brasil é um emaranhado de leis, portarias, instruções normativas, muitas vezes incompreensíveis até mesmo para os órgãos de fiscalização ambiental e pesqueira. Era muito necessário termos uma cartilha contendo a sistematização das normas", acrescenta Suiama.

O desrespeito às normas podem gerar desde infrações administrativas – com pagamento de multas e apreensão do barco, das redes e do pescado – até a prisão, em caso de crimes ambientais. São passíveis de reclusão, por exemplo, a pesca de espécies preservadas, com tamanho inferior ao permitido, em período proibido ou com uso de explosivos. As penas podem chegar a cinco anos.

Batizada de Pesca Artesanal Legal, a cartilha apresenta as principais técnicas e apetrechos de pesca empregados no litoral brasileiro, períodos de defeso (proibição de pesca) e tamanho mínimo das espécies, e ainda os principais conceitos empregados pela legislação.

Além da edição eletrônica, disponível no site da 6CCR, foram impressos 2 mil exemplares que serão distribuídos em oficinas e eventos com as comunidades de pescadores da Baía de Sepetiba e de outras regiões do litoral sul/sudeste do Brasil.

Leia a íntegra da cartilha .

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