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Procuradoria-Geral da República

Indígenas
4 de Novembro de 2021 às 18h50

MPF discute implementação da Plataforma de Territórios Tradicionais durante encontro em Brasília

Ferramenta utilizará georreferenciamento para reunir informações sobre áreas habitadas por essa população

Arte sobre foto de penas de ave coloridas de vermelho, alaranjado, preto e azul. Está escrito indígenas na cor branca ao centro. A arte é da Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal.

Arte: Secom/MPF

Membros da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF) se reuniram nesta quinta-feira (4), em Brasília, com representantes do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e da Agência Alemã de Cooperação (GIZ) para discutir estratégias para implementar a Plataforma de Territórios Tradicionais. Trata-se de uma ferramenta em desenvolvimento que utilizará georreferenciamento para reunir e disponibilizar, de forma interativa, informações de diversas fontes sobre as áreas habitadas por essa população em todo o Brasil. O projeto busca mapear a ocupação das áreas bem como traçar diagnóstico das necessidades desses grupos.

O evento, que ocorre até o próximo dia 6, tem o objetivo de alinhar o processo de elaboração da Plataforma com a Agenda 2030, iniciativa firmada pelos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para promover o desenvolvimento sustentável para os próximos anos, com o princípio de “não deixar ninguém para trás”. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos.

A Plataforma de Territórios Tradicionais é uma ação co-executada pelo MPF e pela GIZ. Pelo lado brasileiro, é coordenada conjuntamente pela 6CCR/MPF e pelas secretarias de Pesquisa, Perícia e Análise (Sppea) e de Cooperação Internacional (SCI), ambas da Procuradoria-Geral da República (PGR). A procuradora regional da República Sandra Kishi e o procurador da República Paulo Marques exercem, respectivamente, as funções de diretor e diretor adjunto do projeto.

Durante a abertura do encontro, nesta quinta-feira, a coordenadora da 6CCR/MPF, Eliana Torelly, destacou a importância da iniciativa para o resgate e a atualização da história dos povos e comunidades tradicionais. Já o procurador da República Wilson Rocha enfatizou a responsabilidade do MPF na implementação dos direitos dessa população no Brasil. O último a se manifestar foi o procurador da República Marco Antônio Delfino, que destacou a necessidade de proteção dos territórios. Segundo ele, muitas comunidades necessitam dessa proteção, e, por isso, espera que o projeto atenda ao anseio dessas pessoas para que nenhuma fique, de fato, para trás.

Programação – Nesta quinta-feira (4), primeiro dia do evento, o encontro aborda o histórico e o conteúdo do projeto, além da estrutura de governança e a participação dos envolvidos no planejamento. Na sexta-feira (5), será a apresentação da Plataforma de Territórios Tradicionais e a perspectiva dos Estados-piloto. O terceiro e último dia, sábado (6), está reservado para os alinhamentos e encaminhamentos de atividades do projeto.

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