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Procuradoria-Geral da República

Eleitoral
26 de Novembro de 2020 às 16h55

Atendendo MP Eleitoral, TSE desaprova contas do PSB Nacional relativas às eleições municipais de 2016

Legenda terá suspensa cota do Fundo Partidário por 1 mês. Irregularidades incluem transferência de recursos para pessoa física

#pracegover: Arte retangular com fundo verde claro, o mapa do Brasil em verde escuro e uma faixa amarela sobre o mapa, com a palavra “Eleitoral” escrita em letras pretas.

Arte: Secom/MPF

Por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desaprovou, nesta quinta-feira (26), as contas de campanha do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Nacional por irregularidades no registro de despesas e receitas nas eleições municipais de 2016. Seguindo parecer do Ministério Público Eleitoral, o colegiado deliberou pela suspensão do repasse à legenda do equivalente a um mês da cota do Fundo Partidário, quantia que deverá ser parcelada em dois meses consecutivos. Além disso, determinou o ressarcimento ao erário no valor de R$ 20,5 mil.

De acordo com o relator do processo, ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, foram constatadas irregularidades como a realização de despesas do Fundo Partidário sem o devido registro na prestação de contas; transferências a contas de natureza diversa; transferências de valores do Fundo Partidário para conta de pessoa física de candidato e recebimento de recursos de origem não identificada.

Assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, o parecer do MP Eleitoral enviado ao TSE destacou a necessidade da desaprovação das contas por violação ao artigo 30, inciso III, da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997). “Observa-se, ainda, que o partido não cumpriu adequadamente o dever de transparência que deve nortear o procedimento de prestação de contas e no qual se esteia o exercício pleno da cidadania”, observou Brill de Góes.

Ao concordar com a fundamentação do documento, Tarcísio Vieira de Carvalho salientou também o fato de as irregularidades terem superado a quantia de R$ 2,5 milhões, o que equivale a 17,68% do total de recursos declarados na campanha. “Considerando o percentual tido por irregular, os valores envolvidos e a gravidade das irregularidades, entendo que as falhas, no seu conjunto, comprometem a regularidade das contas”, afirmou o ministro.

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