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Pará

Criminal
7 de Outubro de 2019 às 10h30

MPF em Marabá (PA) pede suspensão urgente das atividades de empresa de segurança que atua como milícia em fazendas na cidade de Marabá e região

A empresa Marca Vigilância foi contratada por fazendeiros para ameaçar e expulsar moradores de área ribeirinha que pertence à União. Entre os contratantes estão Rafael Bemerguy Sefer, filho do ex-deputado estadual Luiz Sefer, Marcos Antonio Fachetti, proprietário de outra fazenda, e seu filho Marcos Antonio Fachetti Filho

Texto: 'Violência no campo' escrito sobre fundo cor vinho.

arte: Ascom MPF/PA

Famílias apavoradas procuraram o Ministério Público Federal (MPF) nos últimos dez dias em Marabá (PA). Eram moradores ribeirinhos de três áreas às margens do rio Tocantins conhecidas como: Lago dos Macacos, Comunidade Flor do Brasil e o Projeto de Assentamento (P. A.) Diamante, os dois últimos ocupados por assentados com títulos de uso de suas terras, e o primeiro em processo de autorização pela Secretaria de Patrimônio da União.

Eles vivem um cotidiano de pesadelos desde que fazendeiros vizinhos, com o objetivo de expandir suas terras, contrataram a empresa Marca Vigilância e passaram a invadir os pequenos lotes dos ribeirinhos e a ameaçá-los, apontando armas até para crianças, ordenando que saíssem de suas casas, chegando, inclusive, a atear fogo em alguns barracos. Entre os contratantes estão Rafael Bemerguy Sefer, filho do ex-deputado estadual Luiz Sefer, Marcos Antonio Fachetti, proprietário de outra fazenda, e seu filho Marcos Antonio Fachetti Filho.

Concomitantemente a isso, os fazendeiros contrataram um trator de esteira para abrir caminho em meio à vegetação, destruindo plantações, com possível impacto ambiental de substancial proporção. Na última semana de setembro, a pedido do MPF, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal prontamente se dirigiu ao local e flagrou oito homens, supostamente contratados da empresa Marca Vigilância, fazendo uma barreira armada na estrada que leva à comunidade ribeirinha, para impedir que moradores saíssem ou voltassem para suas casas. A barreira ficava localizada em terras da União – em área que não pertence a nenhuma das fazendas.

As armas dos vigilantes foram apreendidas e foi feita uma certidão de ocorrência, mas, para cessar as violências contra os assentados, o MPF ajuizou um pedido cautelar a fim de suspender o contrato de prestação de serviços da Marca Vigilância e paralisar todas as atividades de demarcação e expansão das fazendas.

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