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Pará

Geral
22 de Março de 2019 às 15h5

Famílias de vítimas agradecem esforço do MPF para levar à Justiça responsáveis por crimes cometidos na ditadura

Denúncia oferecida por Força-Tarefa Araguaia, no último dia 18, renova esperança de familiares, disseram em mensagens enviadas à FT Araguaia

Arte retangular onde se lê a expressão Crimes da Ditadura, tendo ao fundo a imagem de um policial segurando um cacatete

Arte: Secom/PGR

Após denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça, no último dia 18, tratando do assassinato, tortura e ocultação dos cadáveres de Cilon da Cunha Brum e Antônio Teodoro de Castro durante a ditadura militar, familiares das vítimas enviaram mensagens agradecendo o esforço do MPF em cumprir sua missão constitucional para que crimes contra a humanidade cometidos durante o regime militar brasileiro, como os praticados na repressão à Guerrilha do Araguaia, sejam punidos.

A família de Cilon Brum ressaltou que práticas como as que constam na denúncia não podem ser esquecidas e que, com o processo judicial, deve ser restabelecida a verdade e devem prevalecer os direitos humanos.

Um familiar de Antônio Castro enviou mensagem dizendo que agora espera pelo poder judiciário. Se disse aliviado – um alívio moral – e grato por haver um resultado mais concreto para a luta de 40 anos da família, palmilhando a região do Araguaia, em busca de informações sobre o assassinato do militante.

“Passados mais de 45 anos, ainda se chora diante de um túmulo vazio, tendo sido tímidos e pífios os esforços do Estado para localizar os restos mortais de seu ente querido e possibilitar, ao menos, a realização de cerimônia fúnebre, conferindo-lhe sepultura digna”, declararam o irmão e a sobrinha-neta de Cilon, que escreveram nota à imprensa.

Denúncias sobre crimes da ditadura – A denúncia é a 39ª em que o MPF trata de crimes do regime de 1964. Em relação à Guerrilha do Araguaia, esta é a 5ª denúncia ajuizada pelo MPF. No total, as cinco denúncias dizem respeito ao desaparecimento forçado de doze vítimas.

Ao todo, no Brasil, 59 agentes de Estado ou pessoas a serviço da União foram apontados como autores de graves violações de direitos humanos cometidas contra 52 pessoas.

As informações sobre a atuação do MPF nesses casos foram reunidas no site http://www.justicadetransicao.mpf.mp.br, lançada no último mês de fevereiro.

Justiça de Transição – É o conjunto de medidas judiciais e não judiciais que têm sido implementadas por diferentes países para reparar um legado de massivos abusos aos direitos humanos.

Essas medidas se desenvolvem nos campos da promoção da justiça, revelação da verdade, reparação das vítimas, preservação e divulgação da memória e implementação de reformas institucionais.

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