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Pará

24 de Novembro de 2008 às 13h0

Sanguessugas: MPF denuncia três ex-prefeitos no Pará

Ex-gestores de Anapu, Novo Repartimento e Pacajá são acusados de desviar recursos públicos

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) denunciou à Justiça três ex-prefeitos por participação no esquema de desvio de verbas da saúde conhecido por máfia dos sanguessugas. Os prefeitos da gestão 2000 a 2004 em Anapu, João Scarparo, Novo Repartimento, Valmira Alves da Silva, e Pacajá, Pedro Theodoro de Rezende, foram acusados de desvio de recursos federais e podem ser condenados a até 12 anos de prisão, além da proibição de exercer cargos públicos e da obrigação de reparar os danos causados.

As denúncias foram encaminhadas à Justiça Federal em Altamira nesta sexta-feira, 21 de novembro. Na acusação contra Scarparo, o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva também pede que ele seja condenado por corrupção passiva agravada por infração de dever funcional, crime cuja pena varia de dois anos e oito meses a 16 anos de prisão.

A atuação de uma organização criminosa especializada na prática de crimes contra a ordem tributária e fraudes em licitações na área da saúde foi descoberta em 2001 pelo MPF. Em maio de 2006 a Polícia Federal realizou uma operação para desarticular a quadrilha. Foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão e 48 pessoas foram presas, incluindo funcionários públicos que atuavam no Ministério da Saúde e na Câmara dos Deputados, além dos empresários Luiz Antonio Vedoin e Darci Vedoin, sócios da Planam.

A partir dos dados coletados durante as investigações e pela Comissão Parlamentar de Inquérito instalada para tratar do caso, o MPF informa na ação que, a partir de emendas parlamentares dos deputados Josué Bengston, Nicias Ribeiro e Renildo Leal, foram encaminhados aos municípios recursos para compra de ambulâncias. O grupo, que incluía os empresários Luiz Antonio Vedoin e Enir Rodrigues de Jesus, fraudou as licitações, direcionando a escolha das empresas fornecedoras e superfaturando preços.

No total, o prejuízo causado nos três municípios é de 55 mil reais. O procurador da República Alan Rogério Mansur Silva não denunciou os empresários e deputados envolvidos porque eles já respondem por esses crimes em outras varas judiciais.


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