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Goiás

Eleitoral
13 de Outubro de 2021 às 12h5

Acolhendo recurso do MP Eleitoral, TRE/GO determina afastamento imediato de vereador cassado de Paranaiguara e a posse do suplente

Marco Arthur Silva Cruz foi condenado por compra de votos durante as eleições municipais de 2020

Arte retangular, com fundo contendo uma foto de uma mão segurando um títuto de eleitor, sobre a qual está escrito “compra de votos”.

Arte: Ascom/MPF/GO

Ao acolher embargos de declaração do Ministério Público Eleitoral, no último dia 24 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE/GO), determinou a expedição de ofício ao presidente da Câmara Municipal de Paranaiguara (GO) para que afaste, imediatamente, Marco Arthur Silva Cruz (PSC) do mandato de vereador e providencie a posse do respectivo suplente. Marco Arthur foi condenado por compra de votos nas eleições municipais de 2020.

Conforme o voto condutor do juiz membro relator Jeronymo Pedro Villas Boas, “manteve-se a sentença de primeiro grau conforme proferida, ou seja, com a condenação ao pagamento de multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), declaração de inelegibilidade pelo prazo de 8 (oito) anos e desconstituição do diploma eletivo de vereador. Nesse contexto, evidencia-se a omissão do acórdão impugnado, uma vez que não ficou pronunciado o afastamento do vereador e a comunicação à Câmara Municipal de Paranaiguara/GO para que fosse empossado o suplente”.

Entenda No dia 13 de maio, seguindo entendimento do MP Eleitoral, o TRE/GO, à unanimidade, manteve a sentença de primeira instância, que condenou Marco Arthur Silva Cruz ao pagamento de multa no valor de R$ 50 mil, à declaração de inelegibilidade pelo prazo de oito anos e à cassação do diploma do vereador eleito.

Segundo o julgado, ficou provado nos autos que nos dias 14 e 15 de novembro de 2020, na cidade de Paranaiguara (GO), Márcio Silva da Cruz, pai de Marco Arthur Silva Cruz, promoveu captação ilícita de votos e abuso do poder econômico, por meio da “compra de votos”, para seu filho, então candidato a vereador naquele município.

Para tanto, Márcio Silva “doava” tijolos, passaportes a idosos e até dinheiro a eleitores daquela cidade. Em 15 de novembro de 2020, dia das eleições municipais, e após receber três notícias-crimes, a Polícia Civil realizou diligências, encontrando e efetuando a prisão de Márcio Silva com anotações sobre as benesses distribuídas, dinheiro em espécie e vários santinhos da campanha eleitoral.

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