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Distrito Federal

Combate à Corrupção
22 de Maio de 2018 às 9h50

FT Greenfield firma acordo de reparação com investigado na Operação Cui Bono

Marcos Antônio Molina dos Santos se compromete a pagar R$ 100 milhões à Caixa Econômica Federal e à sociedade, a título de reparação de danos materiais, morais e sociais

imagem de uma caneta em cima de um documento

Foto: Pixabay

O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal firmou termo de compromisso de reparação com Marcos Antônio Molina dos Santos, investigado na Operação Cui Bono. Pelo acordo, o controlador da Marfrig se compromete a pagar R$ 100 milhões, a título de danos materiais, morais e sociais. O pagamento se refere a operações de crédito ilícitas (Cédula de Crédito Bancário) realizadas entre a Caixa Econômica Federal e a empresa, para acesso a R$ 300 milhões em crédito, já quitadas junto à instituição financeira. Assinado em abril, o termo foi homologado pela 10ª Vara da Justiça Federal do DF.

O acordo não isenta o empresário a responder pelos ilícitos investigados na Operação Cui Bono. O investigado antecipa-se à indenização às vítimas para, posteriormente, discutir os efeitos puramente penais em eventual ação penal. A assinatura do termo não se confunde com acordo de leniência ou de colaboração premiada, por não tratar de reconhecimento de responsabilidade criminal ou administrativa de pessoa física ou jurídica. Além disso, não prevê nenhum tipo de benefício nem impede complementação da multa por outros órgãos de controle. O documento permite que, ao ser denunciado e condenado pelos fatos constantes no termo, o investigado possa ter a pena atenuada, a depender da sentença proferida pelo juiz.

No ano passado, Molina dos Santos prestou depoimento espontaneamente, no qual esclareceu os fatos narrados na colaboração premiada de Lúcio Funaro. O empresário é investigado de pagar R$ 10 milhões em propina para liberar parcela de operação de crédito junto à Caixa. O valor definido no termo de reparação é dez vezes maior do que o monta do possível valor indevido que está sob investigação na Operação Cui Bono.

O pagamento inicia-se já em maio e as parcelas serão corrigidas pela taxa Selic. Dos R$ 100 milhões, R$ 80 milhões serão destinados à Caixa Econômica Federal, R$ 10 milhões à União e outros R$ 10 milhões a projetos sociais que envolvam pesquisa e tratamento do câncer infantil.

Pelo acordo assinado, o MPF adotará as medidas necessárias ao desbloqueio de eventuais valores e vai se abster de propor novas constrições patrimoniais e financeiras envolvendo os mesmos fatos abrangidos pelo termo.

Confira a íntegra do acordo e a decisão que o homologou.


 

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