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Amapá

Criminal
20 de Setembro de 2018 às 18h20

Operação Terras Caídas é resultado de trabalho conjunto entre MPF e PF

Órgãos investigam inserção de dados falsos de imóveis pertencentes à União em sistema do Incra para beneficiar particulares

A imagem, com fundo preto, traz a inscrição Operação e, abaixo, a logo do MPF

Arte: Secom MPF

A operação Terras Caídas, deflagrada nesta quinta-feira (20), no Amapá e em Rondônia, é resultado de trabalho conjunto entre o Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal. A finalidade foi desarticular organização criminosa especializada em forjar a regularização de terras da União. Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva, além de cinco de busca e apreensão.

A investigação apura a inserção de dados falsos de imóveis rurais pertencentes à União no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), administrado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), atribuindo-os a particulares. Laudos periciais atestaram que os terrenos eram registrados em nome de posseiros (grileiros) e nunca sofreram qualquer tipo de intervenção humana, demonstrando a intenção de especular os imóveis.

O grupo atua, pelo menos, desde 2015. Cerca de dois mil hectares foram demarcados como sendo de propriedade de particulares – a área equivale a mais de dois mil campos de futebol.

Se condenados, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de inserção de dados falsos no sistema de informações, falsidade ideológica, organização criminosa e invasão de terras públicas da União. A pena pode chegar a 28 anos de reclusão.

Com informações da Polícia Federal

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