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Amazonas

Fiscalização de Atos Administrativos
19 de Julho de 2018 às 15h40

MPF recomenda suspensão do leilão para privatização da Amazonas Energia

Venda da estatal depende da conclusão das discussões sobre o caso no Congresso Nacional e da desverticalização da empresa, além de deliberação do TCU

Torres de energia elétrica, fios de alta tensão

Foto ilustrativa: iStock

O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas expediu recomendação ao ministro de Minas e Energia e ao superintendente da área de Desestatização e Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que suspendam o leilão da Amazonas Energia (Edital nº 2/2018-PPI/PND).

Para o MPF, o leilão da Amazonas Energia deve ser suspenso até a conclusão das discussões no Congresso Nacional sobre o projeto de Lei 10.332/2018; a conclusão do procedimento de desverticalização da empresa; e a deliberação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sobre novo estudo fundamentado a respeito do impacto das deliberações e de eventual alteração dos contornos jurídicos, econômicos e financeiros da desestatização da Amazonas Energia.

O leilão estava marcado para o dia 26 de julho, de acordo com informações disponíveis no site da Eletrobras, porém, no caso específico da Amazonas Energia, a venda da distribuidora depende da conclusão da desverticalização da empresa, com a cisão entre as atividades de geração/transmissão e distribuição. A desverticalização, que deveria ter ocorrido até 2 de março, não foi concluída em razão da necessidade de negociações de dívidas com a Petrobras.

Ainda segundo a recomendação, a realização do leilão da Amazonas Energia no momento atual ocorreria de maneira precipitada, em virtude de fatores como: insegurança nos campos jurídico, econômico e financeiro; alegada ausência de autorização legislativa prévia para a realização do ato; decisões judiciais que determinaram em caráter liminar a suspensão do leilão e ausência de conclusão do processo de desverticalização da Amazonas Energia. A soma de todos esses fatores acarreta, consequentemente, graves reflexos no processo de desestatização.

O MPF destaca que a atuação do órgão não parte de juízo de valor sobre o mérito ou a necessidade da realização da desestatização das distribuidoras, mas da análise dos fatos que desaconselham a efetivação do leilão nas atuais condições. Tramitam no órgão três inquéritos civis instaurados para apurar possíveis irregularidades no processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras.

O Ministério das Minas e Energia e o BNDES têm até 23 de julho para responder sobre o acatamento da recomendação.

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