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Amazonas

Herickson Brandão de Oliveira

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Herickson Brandão Técnico de Segurança Institucional

Entrei pelo primeiro concurso do MPF/AM, realizado em 1995. Logo que passei, eu ainda não sabia em que órgão atuaria, mas meu objetivo sempre foi estabilidade funcional. Antes disso, eu trabalhava no Distrito Industrial. Minha primeira função na PR/AM foi a de auxiliar de transporte. Também atuei na Coordenadoria Jurídica, posteriormente na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), no atendimento ao público, e ainda fui chefe do Apoio Administrativo, setor responsável pelas áreas de limpeza, segurança e manutenção à época.

O que eu mais gostei de fazer dentro do MPF foi o atendimento ao cidadão, lidando com pessoas que necessitavam da instituição para resolver problemas como falta de energia elétrica e deficiências nos serviços de saúde. Gostava muito de poder conversar, ouvir e tentar solucionar, é claro, dentro do que cabia ao MPF fazer pela coletividade. Isso era gratificante para mim: poder ajudar não só a pessoa que estava reivindicando, mas toda a comunidade que ela representava.

Um projeto atual que também considero significativo é o MPF na Comunidade. Na última edição que participei, em Rio Preto da Eva, nós conseguimos reativar uma Unidade Básica de Saúde, que tinha sido inaugurada na época das eleições, apenas para fins políticos. Já em Itacoatiara, nos deparamos com um caso curioso. O prefeito da cidade tinha colocado os nomes dos parentes dele em bancos de praças da cidade, o que nós conseguimos desfazer!

São muitas histórias. E o que me motiva a trabalhar aqui é ver a atuação do MPF na prática. No interior, quando o Ministério Público chega com o projeto, as pessoas se mobilizam para falar, debater, denunciar, sabendo que solucionaremos as demandas.

Outro caso impactante de que me recordo foi durante a gestão do procurador Sérgio Lauria. Nessa época, havia um cartel instalado nos postos de combustíveis de Manaus, mas não podíamos atuar porque não era nossa atribuição. Mas por meio de uma fiscalização da ANP [Agência Nacional de Petróleo], conseguimos uma brecha no âmbito federal para intervir e obtivemos as condenações dos responsáveis, dentre eles, um político, que sente os reflexos desse crime até hoje”.

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