MP Eleitoral apoia integralmente atuação de promotor e juiz na eleição suplementar de Campo Grande (AL)
Divulgação antecipada e equivocada pode ter tido a intenção de lançar dúvidas sobre o sistema eletrônico de votação e será apurada
Arte: Ascom/MPF
O Ministério Público Eleitoral vem a público manifestar total apoio à atuação do promotor Eleitoral Lucas Mascarenhas na condução e fiscalização da eleição suplementar ocorrida no último domingo (12), no município de Campo Grande (AL), bem como no sistema eletrônico de votação utilizado:
Após eleições suplementares no município de Campo Grande (AL), no último domingo (12), correligionários de um dos candidatos a prefeito divulgaram antecipada e equivocadamente resultado das eleições. A divulgação sem confirmação oficial pelos tribunais eleitorais (TSE e TRE/AL) desencadeou uma série de notícias não checadas fazendo a sociedade alagoana acreditar num falso resultado.
O Ministério Público Eleitoral em Alagoas, assim como o Tribunal Regional Eleitoral, declara que não houve irregularidades no sistema eleitoral de votação e apuração durante o processo de eleição suplementar. A atuação do promotor e do juiz Eleitoral, assim como das forças policiais, garantiu que tudo ocorresse dentro da normalidade esperada para o pleito.
A divulgação antecipada e equivocada revelou erro no somatório dos votos registrados nos boletins de urna ou deliberada má-fé, a fim de provocar na população dúvidas infundadas sobre a segurança e confiabilidade do sistema eletrônico de votação, o que merece ser apurado.
Conforme já esclarecido pelo TRE/AL em nota oficial, “o resultado oficial da totalização dos votos foi divulgado, apenas, por volta das 19h30 do último domingo, momento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou as informações para o cartório da 20ª Zona Eleitoral”.
“Também ao contrário do que está sendo erroneamente disseminado no município e nas redes sociais, o caminhão que transportou as urnas eletrônicas até o município de Traipu, sede da 20ª Zona, só deixou a cidade de Campo Grande quando o resultado da votação foi oficializado, devidamente escoltado por viaturas da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL)”, completou a nota.
Para a procuradora regional Eleitoral Raquel Teixeira, “toda confusão envolvendo o resultado das eleições pode refletir apenas o afã de correligionários que não tiveram atenção aos números registrados nos boletins de urna, mas também pode ser resultado de uma atuação orquestrada a fim de provocar na população, propositalmente, o sentimento de desconfiança sobre o voto eletrônico. Seja como for, vamos apurar”.